Divina Pastora – hoje

dp_maison_01O povo mais chegado à Igreja acolheu com carinho a chegada das irmãs, e foi comprendendo aos poucos essa presença de oração no meio deles, pois as irmãs, desde o início, participavam das Missas na Paróquia. Naquela época estas eram raras, a Paróquia era atendida por sacerdotes vindos de fora.

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Assim que as Irmãs chegaram, ficaram, nos primeiros dias, na casa da praça, até que uma pequena reforma no convento estivesse pronta. Jovens que vinham consultar a biblioteca, na sala da da frente da casa, ouviram a oração delas e pediram para participar, continuaram quando as irmãs vieram para o convento. Logo a Capela improvisada em um quarto ficou pequena para a demanda. Pouco a pouco foram construidos, com a ajuda de amigos benfeitores, um salão na frente da casa e uma Capela ao lado da mesma.

A pequena comunidade logo foi manifestando sua fisionomia de vida contemplativa, de oração, pautando seus dias pela liturgia, a oração diante do SSmo Sacramento exposto, e foi ensaiando algum trabalho artesanal. Entre outros, foram tecidas muitas estolas para sacerdotes que apreciaram a simplicidade e fizeram encomendas.

dp_communaute_01Foram estabelecidos horários para atender as pessoas e a capela esteve sempre aberta para quem desejasse rezar os ofícios com as irmãs.

Também bem depressa houve a preocupação de manter um estilo muito simples de vida e de obter com amigos de fora, donativos que viessem ajudar os mais carentes.

Os anos passaram, Irmã Silvia Maria, mais idosa, precisou regressar a Curitiba, hoje a comunidade é composta de Ir Hermínia, Ir Maria Janina e Ir Madalena Maria.

Já há quase cinco anos temos um sacerdote na cidade, a Paróquia foi reconhecida como Santuário por ser o lugar da maior peregrinação de Sergipe. Surgiu assim a possibilidade de um novo trabalho artesanal: transformar em velas para as celebrações as inúmeras velas oferecidas à Divina Pastora. Também algumas lembranças, são providenciadas para as peregrinações: terços, etc.

As vezes abrimos nosso espaço para acolhida de encontro de grupos, como este organizado por nossas irmãs apostólicas em colaboração com a paróquia.

OLYMPUS DIGITAL CAMERAAo lado do Convento, com ajuda de benfeitores, foi construida uma Casa para acolhida dos que desejem passar momentos de oração, rezar com as irmãs. Às vezes a casa se torna elástica para acolher grupos de jovens que acampam ali

O estudo da Palavra com o Padre Vitório, de Sion, duas vezes por ano, a partilha da Palavra dominical, aos sábados, precedendo as Vésperas, são momentos abertos à comunidade local e contam, ora com amigos da comunidade, ora com membros do grupo jovem ou com os da catequese.

No último capítulo do Ramo em março foi lembrada importância dessa comunidade para o Ramo. Essa inserção em meio pobre, nos ajuda a “escutar o clamor dos pobres e a perceber a força sempre renovada do apelo de Deus para se cumprir a justiça. (…) A história do povo judeu nos torna mais sensíveis aos direitos das minorias, dos pobres e de todos os marginalizados na sociedade. Tais situações nos estimulam à reflexão, à oração, e exigem de nós compromissos concretos.” (cf.Const. 15