O povo mais chegado à Igreja acolheu com carinho a chegada das irmãs, e foi comprendendo aos poucos essa presença de oração no meio deles, pois as irmãs, desde o início, participavam das Missas na Paróquia. Naquela época estas eram raras, a Paróquia era atendida por sacerdotes vindos de fora.
Assim que as Irmãs chegaram, ficaram, nos primeiros dias, na casa da praça, até que uma pequena reforma no convento estivesse pronta. Jovens que vinham consultar a biblioteca, na sala da da frente da casa, ouviram a oração delas e pediram para participar, continuaram quando as irmãs vieram para o convento. Logo a Capela improvisada em um quarto ficou pequena para a demanda. Pouco a pouco foram construidos, com a ajuda de amigos benfeitores, um salão na frente da casa e uma Capela ao lado da mesma.
A pequena comunidade logo foi manifestando sua fisionomia de vida contemplativa, de oração, pautando seus dias pela liturgia, a oração diante do SSmo Sacramento exposto, e foi ensaiando algum trabalho artesanal. Entre outros, foram tecidas muitas estolas para sacerdotes que apreciaram a simplicidade e fizeram encomendas.
Foram estabelecidos horários para atender as pessoas e a capela esteve sempre aberta para quem desejasse rezar os ofícios com as irmãs.
Também bem depressa houve a preocupação de manter um estilo muito simples de vida e de obter com amigos de fora, donativos que viessem ajudar os mais carentes.
Os anos passaram, Irmã Silvia Maria, mais idosa, precisou regressar a Curitiba, hoje a comunidade é composta de Ir Hermínia, Ir Maria Janina e Ir Madalena Maria.
Já há quase cinco anos temos um sacerdote na cidade, a Paróquia foi reconhecida como Santuário por ser o lugar da maior peregrinação de Sergipe. Surgiu assim a possibilidade de um novo trabalho artesanal: transformar em velas para as celebrações as inúmeras velas oferecidas à Divina Pastora. Também algumas lembranças, são providenciadas para as peregrinações: terços, etc.
As vezes abrimos nosso espaço para acolhida de encontro de grupos, como este organizado por nossas irmãs apostólicas em colaboração com a paróquia.
Ao lado do Convento, com ajuda de benfeitores, foi construida uma Casa para acolhida dos que desejem passar momentos de oração, rezar com as irmãs. Às vezes a casa se torna elástica para acolher grupos de jovens que acampam ali
O estudo da Palavra com o Padre Vitório, de Sion, duas vezes por ano, a partilha da Palavra dominical, aos sábados, precedendo as Vésperas, são momentos abertos à comunidade local e contam, ora com amigos da comunidade, ora com membros do grupo jovem ou com os da catequese.
No último capítulo do Ramo em março foi lembrada importância dessa comunidade para o Ramo. Essa inserção em meio pobre, nos ajuda a “escutar o clamor dos pobres e a perceber a força sempre renovada do apelo de Deus para se cumprir a justiça. (…) A história do povo judeu nos torna mais sensíveis aos direitos das minorias, dos pobres e de todos os marginalizados na sociedade. Tais situações nos estimulam à reflexão, à oração, e exigem de nós compromissos concretos.” (cf.Const. 15